
11/04/2018
Você Sabia ? Síndrome do atrito do trato iliotibial
Síndrome do atrito do trato iliotibial O músculo tensor da fáscia lata se contrai para auxiliar a estabilização da pelve quando o joelho está flexionado durante a sustentação de peso.
Isso pode produzir atrito da margem posterior do trato iliotibial (TIT) contra o côndilo lateral do fêmur durante a fase de contato, principalmente durante o contato do pé com o chão. O resultado é a inflamação da porção distal do TIT, bem como da cápsula sob o TIT, com sintomas de dor e sensibilidade na face lateral do joelho.
Essa condição é uma síndrome por uso excessivo que afeta aproximadamente 2 a 12% dos corredores e que também afeta ciclistas.
Tanto os erros de treinamento quanto os desalinhamentos anatômicos no membro inferior aumentam o risco de síndrome do TIT.
Os fatores do treinamento de corrida incluem correr excessivamente na mesma direção em uma pista, quilometragem semanal acima do habitual e corrida em declive.
Os corredores que apresentaram síndrome do trato iliotibial previamente exibem alterações características de marcha, incluindo pico de rotação medial do joelho maior e pico de adução do quadril mais elevado em comparação com os corredores saudáveis.
Ambas as diferenças cinemáticas aplicam um estresse adicional sobre o trato iliotibial. A altura inadequada do assento, bem como quilometragem semanal acima do habitual, predispõem os ciclistas a essa síndrome. Os desalinhamentos que predispõem a essa condição incluem anteversão femoral excessiva, ângulo Q aumentado, torção tibial lateral, joelho em varo ou valgo, varo subtalar e pronação excessiva.
Fonte : HALL, S.J. Biomecanica Básica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
Adaptação : Leonardo Emery-Fisioterapeuta
Pós Graduado em Traumato-Ortop.e Esportiva
Pós Graduado em Coluna Vertebral