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30/03/2017

A Fáscia (Parte 2)

Fáscia é o componente do tecido mole do sistema de tecido conjuntivo que permeia o corpo humano, ela forma uma matriz tridimensional contínua de todo o corpo de suporte estrutural e envolve todos os órgãos, músculos, ossos e fibras nervosas, criando um ambiente único para o funcionamento dos sistemas do corpo.

É sabido que a fáscia possui atividade passiva que transmite tensões mecânicas geradas pela atividade muscular e que seu revestimento garante aos músculos melhor deslizamento fascilitando assim o movimento.

No entanto estudos científicos vêm descobrindo que a fascia desempenha um papel importante na estabilidade da articulação, coordenação geral movimento, na dor e em muitas outras patologias, porém precisam ser mais bem compreendidos.

Já se sabia que estas estruturas tinham papel importante na transmição de força entre os musculos, porém estudos recentes descobriram que ela pode contrair-se independente da atividade muscular, por exemplo, em resposta ao stress.

A fascia então seria capaz de suportar fortes trações, transportar excreções e produtos residuais nos canais linfáicos e reagir a substâncias químicas produzidas pelo nosso organismo mudando sua estrutura ficando mais espessa e desorgnizada, perdendo sua elasticidade, sendo assim quando o tecido “aperta” tudo que ela envolve esta zona fica sem receber seus nutrientes necessários, desorganiza-se sua forma dificultando os movimentos e tornando doloroso muitas vezes.

É necessário que estas estruturas se realinhem e se reorganizem para que possam permitir músculos deslizarem livremente e que haja uma separação para que estes tecidos antes comprimidos que recebam nutrição e tenham seu movimento natural reestabelecido.

Não é por acaso que hoje a maioria dos fisioterapeutas utilizam o conhecimento através da fáscia para tratar e prevenir seus clientes.

Existem muitos estudiosos da fáscia mundo afora Peter Huijing, Robert Schleip, Thomas Findley, Stecco, Thomas Myers entre outros.

Alguns Métodos como Rolfing, Pold, Crochetagem Mio-Aponeurótica, Gua Sha, Ventosaterapia e até mesmo a Acupuntura cuja recente pesquisa também apontou sua influencia na fascia, enfim, todas terapias de liberação Mio-fasciasl são bastante eficazes e mostram que todos os caminhos para tratamento e prevenção passam pela fascia que não pode mais ser negligenciada pois o tempo que foi precisa ser recuperado, muito tem-se a descobrir e o que tem se tem parece ser promissivo.

Fonte:  Dr. Leonardo Emery Costa | Fisioterapeuta ( Crefito1 216478F )

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